domingo, 12 de junho de 2011

Potencial de abuso das drogas Álcool etílico versus Maconha


Introdução:
As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Na maioria das vezes não causam mudança aparente de comportamento, mas podem provocar à morte.
A dependência é o impulso que leva a pessoa a usar uma droga sempre ou freqüentemente para obter prazer ou aliviar, tensões, ansiedades, medos e sensações físicas desagradáveis
A dependência química ou física é uma condição orgânica que nasce da utilização constante de certas drogas psicoativas, as quais conseqüentemente provocam o aparecimento de sintomas que envolvem especialmente o Sistema Nervoso Central, o qual se torna dependente de uma dada substância, sofrendo assim os efeitos de uma abstinência repentina e prolongada. O uso abusivo do álcool, de drogas consideradas ilegais e da nicotina pode gerar esta reação corporal. A dependência é distinta do vício, que leva o usuário ao consumo excessivo e compulsivo da droga, gerando uma conexão psíquica mais profunda, uma ligação patológica com as substâncias utilizadas. Mas a sujeição química também é uma enfermidade, que exige tratamento eficaz e muitas vezes urgente.

Álcool
·         O Álcool age sobre o SNC, sendo um poderoso depressor Como conseqüência, ocorre  mudanças psíquicas, com distúrbios sensoriais e motores Se o álcool for ingerido em quantidade elevada, podem ocorrer convulsões, coma e morte por parada cardíaca ou respiratória .Sendo uma das drogas mais consumida pela sociedade e causadora de muitos problemas físicos, mentais, familiares e sociais
·         A EMBRIAGUEZ é caracterizada fundamentalmente pelos sintomas e sinais clínicos
·         A clássica exteriorização do alcoolismo agudo é a ebriedade, sendo suas principais manifestações:
v     alterações digestivas: dor epigástrica e secura na boca, sendo acompanhadas de náuseas, vômitos e às vezes diarréia;
v     alterações nervosas ou psíquicas - são caracterizadas por três períodos distintos:
·         1) FASE EUFÓRICA – 1º período: de euforia com extroversão exagerada
·         2) FASE AGITADA – 2º período médico-legal (perturbações psicosensoriais profundas), com diminuição das faculdades mentais e falta de auto-controle
·         3) PERÍODO COMATOSO, caracterizado por
v     arreflexia
v     atonia
v     midríase
v     pulso lento
v     hipotensão
v     hipotermia
Intoxicação crônica
·         Na intoxicação crônica por etanol podem ocorrer as seguintes alterações no organismo:
        transtornos digestivos:
§         anorexia e intolerância gástrica
§         pode levar à gastrite e úlcera gástrica
        transtornos hepáticos:
§         esteatose
§         hepatite alcoólica e
§         cirrose
·         transtornos cardiovasculares:
        miocardite tóxica (dilatação cardíaca, favorecendo a aterosclerose)
·         transtornos sanguíneos:
        ligeira anemia
·         transtornos endócrinos: podendo ocasionar
        impotência
        esterilidade e
        outras perturbações diversas
Álcool
O uso regular e excessivo de álcool está associado com:
Ressaca, comportamento agressivo, acidentes e lesões
Redução do desempenho sexual, envelhecimento precoce
Problemas digestivos, úlceras, inflamação do pâncreas, pressão arterial alta
Ansiedade e depressão, dificuldades de relacionamento, problemas financeiros e no trabalho
Dificuldade de se lembrar das coisas e de resolver problemas
Bebês de mulheres grávidas que usam álcool podem nascer com lesões e danos no cérebro
AVC's (derrame), lesões permanentes no cérebro, disfunções musculares e nervosas
Doenças do fígado e pâncreas
Cânceres, suicídio


MACONHA
·         Erva cujo nome científico é Cannabis sativa L. (cânhamo) 
·         Seu PRINCÍPIO ATIVO é  o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC)
·         Traz a sensação de bem-estar, relaxamento e vontade de rir, mas pode causar angústia
·         Perda da capacidade de calcular tempo e espaço e prejuízo da memória e da atenção
·         Os olhos do usuário ficam avermelhados
·         A boca fica seca e o coração dispara
·         O uso continuado leva a problemas respiratórios (bronquites) e pode causar infertilidade no homem
·         A maconha é fumada em forma de cigarro (“fininho”) com o auxílio ou não de uma espécie de piteira conhecida como “marica”
·         Existe uma resina que é extraída da maconha e que também é fumada e conhecida como HAXIXE  .“Skunk”  é maconha cultivada em estufas especiais e que possui alta concentração de THC
Maconha
  
O uso regular de maconha está associado com:
Problemas com a atenção e motivação
Ansiedade, paranóia, pânico, depressão
Prejuízo da memória e da habilidade de resolver problemas
Pressão arterial alta
Asma, bronquite
Psicose entre as pessoas com histórico familiar de esquizofrenia
Doença do coração e doenças crônicas obstrutivas das vias aéreas
Cânceres



 Referências :
http://www.infoescola.com/saude/dependencia-quimica/
http://www.dependenciaquimica.org/
http://www2.mp.pr.gov.br/cpca/telas/ca_igualdade_37_2_3.php

Postado por :Bruna torlai e Erika  Midory

sábado, 11 de junho de 2011

Cocaína versus Ecstasy: Uma visão geral

FIQUE ATENTO!!

"O abuso e a dependência das drogas é um grande problema enfrentado por toda a sociedade. Além dos prejuízos sociais, as drogas causam graves distúrbios físicos nos seus usuários. O conhecimento dos efeitos danosos causados pelas drogas na saúde do indivíduo pode ajudar na prevenção do seu uso."

Introdução
O abuso e dependência das drogas é um problema de saúde pública que afeta muitas pessoas e tem uma grande variedade de conseqüências sociais e na saúde dos indivíduos.
A dependência começa com o abuso das drogas quando uma pessoa faz uma escolha consciente de usar drogas, mas a dependência não é apenas "o uso de grande quantidade de drogas". Pesquisas científicas recentes têm demonstrado que as drogas não somente interferem com o funcionamento cerebral normal, criando sensações de prazer, mas também tem efeitos a longo-prazo no metabolismo e atividade cerebral, e num determinado momento, as mudanças que ocorrem no cérebro podem transformar o abuso em dependência. As pessoas viciadas em drogas têm um desejo compulsório e não conseguem deixar as drogas por vontade própria. O tratamento é necessário para dar fim a esse comportamento compulsivo.
Estudos recentes demonstraram que a dependência é claramente tratável. O tratamento pode ter um profundo efeito não apenas nos usuários de drogas, mas também na sociedade como uma diminuição da criminalidade e violência, redução da contaminação da AIDS, acidentes automobilísticos e outros fatores associados às drogas.
O entendimento do abuso das drogas e seus efeitos prejudiciais na saúde pode ajudar a prevenir o seu uso.

Cocaína


A cocaína é uma droga com grande potencial de causar dependência. Uma pessoa que experimenta a cocaína não pode prever ou controlar a extensão de seu uso.
Existem grandes riscos no uso da cocaína independente do modo de como ela é usada, por inalação, injeção ou fumo. Parece que o uso compulsivo da cocaína pode se desenvolver ainda mais rapidamente se a substância for fumada (na forma de crack).
Os efeitos físicos do uso da cocaína incluem uma constrição nos vasos periféricos, dilatação das pupilas, e aumento da temperatura, freqüência cardíaca e pressão arterial. A duração dos efeitos eufóricos imediatos da cocaína, que incluem hiperestimulação, redução do cansaço e clareza mental, depende da via de administração. Quanto maior a absorção, maior a intensidade dos efeitos. Por outro lado, quanto maior a absorção, menor o tempo de duração. Pode ocorrer o desenvolvimento de tolerância e a necessidade de maiores quantidades para se conseguir os mesmos efeitos. Evidências científicas sugerem que as propriedades do poderoso envolvimento neuropsicológico da cocaína é responsável pelo seu uso contínuo, mesmo com as conseqüências físicas e sociais danosas. Existe o risco de morte súbita mesmo no primeiro uso da cocaína ou de forma inesperada após o seu uso. Entretanto, não há como determinar quem tem propensão para morte súbita.

Altas doses de cocaína e/ou uso prolongado pode desencadear paranóia. O crack pode produzir um comportamento particularmente agressivo em seus usuários. Quando as pessoas dependentes interrompem o uso de cocaína, elas freqüentemente apresentam depressão. O uso prolongado de cocaína por inalação pode resultar em ulceração das mucosas no nariz e pode lesar o septo nasal gravemente. As mortes relacionadas com a cocaína são freqüentemente resultado de parada cardíaca ou convulsões seguida de parada respiratória.

Ecstasy

O MDMA é uma droga sintética e psicoativa com propriedades estimulantes e alucinógenas. Popularmente é também conhecida como ecstasy e droga do amor. Primariamente usada em boates e raves, está sendo cada vez mais usada em vários outros círculos sociais.

O MDMA é usualmente ingerido na forma de pílula, mas alguns usuários fazem uso por inalação, injeção, ou supositório.
O ecstasy é neurotóxico. Além disso, em altas doses pode causar aumento agudo da temperatura corporal (hipertermia maligna), o que pode levar a lesão muscular e insuficiência dos rins e sistema cardiovascular. Foi demonstrado que o MDMA causa lesão cerebral, afetando os neurônios.
Entre os distúrbios psicológicos podemos citar a confusão, depressão, distúrbios do sono, ansiedade grave e paranóia. E os problemas físicos podem incluir a tensão muscular, náuseas, visão borrada, desmaio, calafrio ou sudorese. O uso dessa droga também tem sido associada com um aumento na freqüência cardíaca e pressão arterial, o que é especialmente perigoso para pessoas com doença circulatória ou cardíaca.
Estudos recentes têm ligado o uso do ecstasy a lesões a longo prazo de partes específicas do cérebro, relacionadas com a memória e prazer. O ecstasy também está relacionado com a degeneração de neurônios que contém um neurotransmissor chamado dopamina, a lesão desses neurônios é a causa de distúrbios motores vistos na doença de Parkinson. Os sintomas dessa doença começam com uma falha de coordenação e tremores e pode eventualmente resultar em uma forma de paralisia.

Definitivamente o ecstasy é uma droga diferente. É de fácil sintetização o que torna a produção descentralizada e de difícil combate; Tem uma forma de ingestão fácil e discreta; Possui um grande apelo de marketing e goza de uma falsa fama de droga segura. O preço da droga vem caindo e é de se esperar uma popularização dos preços e de seu consumo. Existem indicativos de ser uma droga extremamente neurotóxica, apesar de haver controvérsias a respeito.
Por tudo isso é necessário que a sociedade se preocupe com o ecstasy e o combata em todas as frentes, principalmente com a educação e o controle do abuso por partes de jovens.
É importante também manter usuários e ex-usuários informados e conscientes das graves conseqüências que esta droga pode acarretar a longo prazo como maneira de tentar prevenir recaídas.

"Muita gente acredita que o consumo esporádico de drogas não faz mal. Errado. Todas as drogas são de alto risco: prejudicam a saúde, perturbam os estudos e alteram o humor para pior. E ninguém sabe de antemão se vai ou não se tornar um viciado."



O melhor jeito de dizer não às drogas é entender que ninguém precisa ser igual ao amigo ou repetir padrões de comportamento para ser aceito no grupo. É por isso que a prevenção em casa funciona melhor que os anúncios do governo. "Dá para fazer uma boa campanha doméstica sem falar necessariamente em droga", diz o psiquiatra Sérgio Dario Seibel, de São Paulo. Em outras palavras: é natural o adolescente repelir reprimendas e conversas formais sobre esse assunto. Imediatamente fecha a cara e os ouvidos a quem lhe diz em tom grave: "Precisamos conversar sobre drogas", seja o pai, a mãe, seja o governo ou qualquer instituição. A situação ainda é pior quando o pai bebe todo dia sob o pretexto de relaxar ou quando está nervoso e deprimido. Ele pode passar para o filho a idéia de que a bebida é um poderoso aliado para enfrentar obstáculos. A mãe que toma comprimidos para dormir também está dando ao filho a falsa idéia de que as substâncias químicas garantem a felicidade. Daí a ele achar natural usar drogas é apenas um passo.



Fonte:
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4724&ReturnCatID=1796
http://www.alcoolismo.com.br/classificacao.htm
http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_034.html


Postado por:
Isabela C. Sala
Marcia S. Terra
Patricia Lorenzini

Potencial de abuso: Álcool x Maconha

O que é droga?
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções fisiológicas e/ou comportamentais. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo é o THC tetrahidrocanabiol (da maconha).
Cada substância age no cérebro de uma maneira e são utilizadas pela humanidade com propósitos distintos, podendo estes serem lícitos ou ilícitos. Assim, surgiram classificações para organizar tais substâncias e seus modos de consumo.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais.
O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis.

O que são substâncias com potencial de abuso?
São aquelas que podem desencadear no indivíduo a auto-administração repetida que, geralmente, resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo de consumo. Temos as mais freqüentes: álcool, nicotina, cocaína, anfetaminas e êxtase, inalantes, opióides, ansiolíticos benzodiazepínicos e maconha.

O que é uso abusivo?
É um estágio intermediário entre o uso indevido e a dependência. Nesta fase os danos à saúde são pouco percebidos pelos que convivem com o(a) usuário(a). As perdas sociais e afetivas podem ser compensadas com períodos de abstinência e busca de tratamento. Ainda assim os riscos de surgirem problemas graves de saúde e envolvimento com o sistema penal são elevados. Normalmente encontra-se dependência psicológica. A OMS preconiza a classificação uso nocivo, por entender que a expressão uso abusivo tem conotação preconceituosa.

O uso abusivo de álcool e outras drogas na sociedade.

Ao refletirmos sobre o uso de álcool e outras drogas no mundo atual, vários fatores conjugados entram em cena: o indivíduo, a droga, o cenário socioeconômico, a família e etc.
Ao falarmos do uso de drogas, da drogadição, dependência química ou toxicomania, parece ser este um fenômeno exclusivo da moderna sociedade contemporânea, marcada pela urbanização desenfreada e pelo incremento das desigualdades sociais. Talvez a drogadição, sim, seja um fenômeno das sociedades ditas “complexas”, mas não é recente a tendência da humanidade de utilizar substâncias alteradoras do estado de consciência.
A maconha, por exemplo, esta a disposição no mercado internacional há décadas. Desde meados do século XX, seus usuários pertencem à classe média em geral, as minorias e ao mundo dos artistas. Nos turbulentos anos de 1960, fumar maconha se tornou comum entre os jovens considerados “ rebeldes”.
O uso de bebidas alcoólicas é tão antigo quanto a própria Humanidade. Beber moderada e esporadicamente faz parte dos hábitos de diversas sociedades. Determinar o limite entre o beber social, o uso abusivo ou nocivo de álcool e o alcoolismo (síndrome de dependência do álcool) é por vezes difícil, pois esses limites são tênues, variam de pessoa para pessoa e de cultura para cultura. Estima-se que cerca de 10% das mulheres e 20% dos homens façam uso abusivo do álcool; 5% das mulheres e 10% dos homens apresentam a síndrome de dependência do álcool ou alcoolismo. Sabe-se também que o álcool está relacionado a 50% dos casos de morte em acidentes automobilísticos, 50% dos homicídios e 25% dos suicídios. Freqüentemente pessoas portadoras de outras doenças mentais (p. ex., ansiedade, pânico, fobias, depressão) apresentam também problemas relacionados ao uso de álcool.


Relação potencial de abuso: Maconha x Álcool

O álcool é um tipo de droga licita depressora de ação central ou psicolépticos é uma substância capaz de diminuir as atividades cerebrais, possuindo também alguma propriedade analgésica. Efeitos sobre as pessoas: tornam-se sonolentas, lerdas, desatentas e desconcentradas.
A dependência de álcool acomete de 10% a 12% da população. A incidência de alcoolismo é maior entre os homens do que entre as mulheres. No Brasil: o álcool é responsável por cerca de 60% dos acidentes de trânsito e aparece em 70% dos laudos cadavéricos das mortes violentas. De acordo com pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), entre estudantes do 1º e 2º graus de 10 capitais brasileiras, as bebidas alcoólicas são consumidas por mais de 65% dos entrevistados, estando bem à frente do tabaco. Dentre esses, 50% iniciaram o uso entre os 10 e 12 anos de idade.
A maconha é um tipo de droga ilícita, a qual é uma perturbadora do sistema nervoso central, produzindo quadros de alucinação ou ilusão, geralmente de natureza visual. Efeito: o cérebro passa a funcionar fora do seu normal e sua atividade fica perturbada.
A dependência da maconha vem sendo diagnosticada há algum tempo, nos mesmos padrões das outras substâncias. Muitos estudos comprovam que os critérios atuais de dependência aplicam-se muito bem à dependência da maconha bem como de outras drogas. O risco de dependência aumenta conforme a extensão do consumo. Apesar disso, alguns usuários diários não tornam-se dependentes ou desejam parar o consumo. A maioria dos usuários não se torna dependente e uma minoria desenvolve uma síndrome de uso compulsivo semelhante à dependência de outras drogas. A recomendação aos profissionais de saúde: devem informar seus pacientes usuários de maconha sobre os já comprovados efeitos nocivos (risco de acidente, danos respiratórios para usuários crônicos, risco de desenvolver dependência para usuários diários e déficit cognitivo para os usuários crônicos). Casos de dependência estabelecida devem ser encaminhados para atenção profissional especializada. A maconha é considerada pela maioria dos especialistas como uma droga menos tóxica e que provoca menos dependência que o álcool e o tabaco. A toxidade da maconha recebeu nota 0,99, inferior às do álcool (1,40) e do tabaco (1,24) e muito distante de drogas pesadas como heroína (2,78) e cocaína (2,33). Também em relação à dependência, a maconha se mostrou menos prejudicial que outras drogas, recebendo nota 1,51, abaixo das do álcool (1,93) e do tabaco (2,21) e bem menor que das drogas pesadas como heroína (3,00) e cocaína (2,39).
A toxidade aguda (aquela produzida por uma única dose) da maconha é desprezível e não há registros de pessoas que tenham morrido por overdose de maconha ou cuja saúde tenha sofrido algum dano devido ao uso esporádico da erva. A toxidade crônica (aquela proporcionada pela exposição contínua à droga) é significativa, mas inferior aos danos causados pelo tabaco e pelo álcool. É bastante provável que o uso contínuo de maconha aumente as chances de se desenvolver câncer, principalmente porque muitos dos usuários da cannabis não utilizam qualquer tipo de filtro. É sabido também que o uso da maconha prejudica a memória de curto prazo, mas estes efeitos normalmente desaparecem quando se cessa o uso. Não há indícios de que a droga provoque danos cerebrais permanentes, e as pesquisas mais recentes já demonstraram ser falso o popular discurso de que “maconha queima neurônios”.
A dependência causada pela maconha também é inferior às provocadas pelo álcool e pelo cigarro. O usuário pode desenvolver tolerância à maconha e precisar utilizar cada vez maior quantidade da droga para produzir o mesmo efeito psicoativo, mas após uma interrupção do seu uso por alguns dias, a tolerância desaparece.
A ciência tem provado a cada dia que a maconha é uma droga muito menos tóxica e que gera menor dependência que as drogas legalizadas. Então por que criminalizar tanto a cannabis e continuar permitindo a comercialização de bebidas alcoólicas e cigarros de nicotina, que causam muito mais dependência?
Na maioria das vezes isso acontece por ignorância científica – ou pior – por falta de coragem política de quem legisla para desafiar o senso comum e iniciar um debate sério sobre a legalização da cannabis.

REFERÊNCIAS:

http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/web/artigo_cientifico/ler_artigo_cientifico.php?id_artigo_cientifico=82utilizados:
http://www.unimeds.com.br/layouts/capa/tematico_drogas.asp?site=26&mat=2144
http://www.antidrogas.com.br/oquedrogas.php
Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee

http://www.saudemental.net/alcoolismo.htm
http://www.prdu.unicamp.br/vivamais/drogas.html
http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_materia.php?codMateria=9235

Postado por:
Ana Paula Ricardo
Najila Ribeiro

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Danos Causados por drogas alternativas

As drogas na maioria das vezes não causam mudança aparente de comportamento, mas podem provocar à morte. As chamadas drogas alternativas, como os chás de pilha e de fita, estão sendo cada vez mais usadas. O consumo na baixa idade é uma preocupação para os pais de adolescentes, que estão trocando as drogas convencionais pelas sensações causadas pelas drogas alternativas. Médicos alertam para o número crescente de jovens que chegam aos hospitais passando mal devido à ingestão de chás de pilha e fita, spray anti-respingo de solda e até inalação de gás butano, presente em buzina náutica e isqueiro.
O novo uso dado aos produtos e substâncias é um perigo para a saúde face ao alto poder de intoxicação, quando utilizados de maneira indevida.

"Em busca de novas sensações, os jovens estão arriscando sua integridade física e mental, já que utilizam os solventes sem conhecer sua composição química e saber os prejuízos que causam ao organismo", já se constata que o uso crônico dessas substâncias pode ser tão ou mais nocivo que o uso da cocaína.

As drogas e o riscos
Anti-respingo de solda (usado para evitar aderência entre peças) - Semelhante aos sintomas do lança-perfume, causa náuseas, vômitos, desmaios, problemas de estômago, tosse constante.

Buzina e isqueiro (gás propanobutano) - Euforia, excitação, relaxamento e bem-estar são seguidos por náuseas, vômitos, tontura, alterações da percepção espaço-temporal, perda da capacidade motora, lapso de memória, variação do humor, alucinações, convulsões e morte por asfixia.

Chá de pilha, fita k-7, de vídeo ou chapas de Raios X (fervidos na água se transformam em metais pesados) - Causam tontura e perda da consciência, e podem resultar em problemas neurológicos, febre e pneumonia (manganês); lesão nos rins, temores e paralisia (mercúrio); destruição de neurônios, perda da memória, convulsões, anemia profunda, dores ósseas e abdominais (chumbo). A overdose pode levar à morte.

Referências:


Feito por:
- Bruna Torlai, Erika Midory e Ana Paula Ricardo

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DEPENDENCIA QUIMICA

A dependência química é uma designação dada ao processo acarretado pelo uso contínuo de substâncias químicas que provocam dependência física e psicológica. Essas substâncias são chamadas de drogas. Elas são capazes de alterar as funções orgânicas. A mudança do estado de consciência constitui comportamento inerente ao ser humano intensificado pelo uso voluntário de substâncias psicoativas (SPA). A dependência (farmacodependência ou dependência química) é considerada como uma síndrome (portanto com conotação de doença) onde o comportamento de busca é prioritário sobre todos os outros. Dado que várias das substâncias usadas para este fim são ilícitas de acordo com a legislação que versa sobre a questão das substâncias psicotrópicas, cuja comercialização e fiscalização são objeto da Legislação sobre drogas vigente no país.

Referencias: Analises toxicológicas e a questão ética Silvia O. S. Cazenave, Alice A. da Matta Chasin
http://www.espiritismogi.com.br/SAUDE/dependencia_quimica.htm
Publicado por: Bruna Torlai e Erika Midory Okumoto e Ana Paula Ricardo

FANTÁSTICO - Oxi pode matar 30% dos usuários em apenas um ano

Uma droga mais devastadora do que o crack invade as ruas das cidades por todo Brasil.

O crack apareceu nos anos 80 nos Estados Unidos. Nós não tomamos nenhuma medida preventiva. Sequer educamos as crianças. O que aconteceu? A primeira cracolândia se estabeleceu em São Paulo e a droga se espalhou pelo Brasil inteiro. As estimativas são de que existam 1,2 milhão de usuários de crack pelo país. É uma epidemia. Agora surge o oxi. Uma preparação mais bruta, mais barata da cocaína e ainda mais destruidora do que o crack. É difícil prever o que vai acontecer? Nós vamos assistir passivamente à disseminação do oxi pelo Brasil inteiro? Nós não vamos fazer nada?

“O oxi é um tipo de crack adulterado. Fundamentalmente todos eles vêm da pasta base de cocaína. É fundamentalmente você colocar nesta pasta base ou querosene, ou gasolina ou cal. E você vai transformar de uma forma muito tosca, com uma tecnologia muito tosca, um subproduto do crack, mais adulterado, que tem as características de ser mais barato, mais poderoso, e mais de fácil acesso para o usuário”, explica Ronaldo Laranjeira, psiquiatra da Unifesp.

O oxi entrou no Brasil há sete anos pelas fronteiras que o Acre faz com a Bolívia e o Peru. Ficou restrito ao norte do país até este ano, quando se espalhou por diversos estados. A primeira apreensão de oxi na cidade de São Paulo foi em março deste ano de 2011. É possível que o oxi já existisse antes?

“Eu acredito firmemente nisso. É muito provável que esse produto já estivesse em circulação pelo menos naquela região da cracolândia há mais tempo”, acredita Wagner Giudice, diretor do Denarc.

Quando você fuma o oxi, o querosene provoca náuseas, vômitos, tosse, sensação de sufocamento, tremores e até convulsões. Os vapores de cal irritam os olhos, provocam perda parcial da visão e cegueira. O oxi queima por onde passa. Boca, garganta, brônquios e pulmões ardem. Você pensa que está fumando cocaína, mas na verdade está se envenenando com querosene e cal.

“Quando ele vai ser queimado fica o resíduo da não queima de parte da querosene. A fumaça que sai é a fumaça que vai ser inalada. Querosene, cal. E nós temos o resíduo que sobra, uma espécie de uma graxa. O cheiro de combustível pela queima do querosene. A sobra é esse líquido oleoso, conhecida como oxi ou oxidado porque ele fica realmente oxidado”, explica um delegado.

“Eu acredito que o oxi pode alcançar muito rapidamente os consumidores de crack. O crack alcançou mais de 90% das cidades brasileiras por ser uma droga conhecida como barata. O oxi é mais barato do que o crack”, acredita Wagner Giudice, diretor do Denarc.

“Fizeram uma pesquisa de um ano com cerca de cem usuários e constataram que, em um ano, 30% desses usuários acabaram morrendo em razão dos efeitos dessa droga lá no Acre. Hoje, o oxi chega em uma zona onde o pessoal já está com graves problemas de saúde. A maioria dos que estão na Cracolândia sofre de AIDS, sofre de tuberculose, e, por incrível que pareça, sarna, em razão da promiscuidade que eles estão vivendo. Então o oxi entrando em um campo desses realmente vai causar mais malefícios”, alerta Reinaldo Corrêa, delegado do Denarc.

Marcos Antônio é um usuário de oxi e crack em tratamento. A dependência o fez roubar objetos da família e morar na Cracolândia.

“Passei três noites lá. Eu vi crianças de 7 anos de idade na fissura, ameaçando pessoas para dar um trago. Por ele ser muito barato, está entrando como uma avalanche no mercado. Lá na Cracolândia você compra trago por R$ 0,50. A gente se sente uma escória, a gente se sente um verme ali”, conta Marcos. “Vi que eu precisava me internar no momento em que vi meus filhos abandonados. Tenho duas filhas adolescentes.”

Uma droga devastadora como o oxi destruirá um número incalculável de usuários e famílias. Dependência química não é caso de polícia. É doença que precisa ser enfrentada com medidas preventivas e assistência médica para tratamento dos dependentes. Estamos diante de uma tragédia anunciada: o oxi. Ainda dá tempo para reagir.

FONTE
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1662716-15605,00-OXI+PODE+MATAR+DOS+USUARIOS+EM+APENAS+UM+ANO.html

NESTE LINK VOCÊ PODERÁ ASSISTIR AO VÍDEO COMPLETO QUE FOI AO AR NO DIA 22/05/2011


OUTRAS FONTES

ASSISTA TAMBÉM AO VÍDEO PELO YOUTUBE
http://www.youtube.com/watch?v=4HaK9pOitnk


http://veja.abril.com.br/noticia/saude/oxi-e-mais-prejudicial-que-o-crack


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI233391-15223,00.html



ESTE VÍDEO FOI POSTADO POR:
PATRICIA LORENZINI
MARCIA SOUSA TERRA
ISABELA CRESCENTE SALA

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uso do Extase no Brasil


No Brasil, no início dos anos 90 começaram a chegar às primeiras remessas consideráveis de êxtase vindas da Europa. A partir daí, tem crescido o número de usuários, bem como a importância dada pelos meios de comunicação ao assunto.

Composição dos comprimidos de êxtase
O êxtase é mais comercializado na forma de comprimido, podendo ainda ser encontrado na forma de cápsula ou em pó. Diversos outros nomes populares também vêm sendo utilizados, como MDMA, A, E, I X, XTC e ADAM.
Fonte:http://saojoaquimonline.com.br/ecstasy-ajuda-tratamento-de-vitimas-de-trauma


Uma questão que merece atenção é a pureza e a composição dos comprimidos. Ao longo dos anos, o êxtase teve acrescida a sua composição uma série de substâncias. Um comprimido dessa droga pode conter quantidades variáveis de MDMA, além de poder incluir outras substâncias, como MDA, MDEA, metanfetamina, anfetamina, cafeína, efedrina e LSD.

Características Gerais da MDMA

A MDMA é uma droga classificada como perturbadora que tem atividade estimulante e alucinogênica (embora muito menos intensa quando comparada à maioria das drogas alucinógenas). O uso recreativo da droga geralmente é feito com um ou dois comprimidos, ou seja, doses que variam de 75 a 150mg, podendo haver doses subseqüentes horas após o uso. Seus efeitos podem durar até 8 horas. Logo após a ingestão, a MDMA distribui-se amplamente pelo organismo, chegando ao cérebro. Sua metabolização é realizada principalmente no fígado e sua eliminação ocorre através da urina, sendo concluída após aproximadamente dois dias.

Efeitos físicos e psíquicos Efeitos agudos
A droga apresenta efeitos semelhantes aos estimulantes do sistema nervoso central (agitação), bem como efeitos perturbadores (mudança da percepção da realidade). Seus efeitos mais marcantes são a sensação de melhora nas relações entre as pessoas, o desejo de se comunicar, melhora na percepção musical e aumento da percepção das cores. À semelhança de outras drogas psicotrópicas, os efeitos do êxtase dependem do local e do que acontece no momento do uso. O ambiente mais comum para o consumo é o de clubes noturnos e em raves, cujo cenário é enriquecido com jogos de luzes e música eletrônica. Além disso, a MDMA faz com que as pessoas consigam se perceber melhor e a gostar mais de si mesmas.
Fonte: http://www.colegiowr.com.br/blog/post.php?id=13

O êxtase causa, também, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, aceleração do batimento cardíaco, aumento da temperatura do corpo (hipertermia), rangido de dentes e aumento na secreção do hormônio antidiurético.

Efeitos residuais
Efeitos residuais são aqueles que perduram dias após o uso de uma droga. Muitos usuários relatam ter um episódio depressivo nos dias após o uso do êxtase, o que é chamada de depressão de meio de semana. Fadiga e insônia também são comuns.

Principais complicações decorrentes do uso
O uso de êxtase é geralmente seguido de um grande esforço físico, devido a uma prática vigorosa da dança. Essa associação (esforço físico e êxtase) tende a aumentar consideravelmente a temperatura, que pode atingir mais de 42ºC e, inclusive, ser mortal.

Uma das complicações mais curiosas, no entanto, é a da intoxicação por água. Com o aumento da temperatura, a ingestão de água torna-se uma necessidade. Mas, quando isso acontece de forma excessiva, a água pode começar a se acumular no organismo, uma vez que o êxtase também dificulta a eliminação dos líquidos do corpo (aumenta a liberação do hormônio antidiurético). Dessa forma, a ingestão excessiva de água pode se tornar perigosa, inclusive fatal.

O êxtase também pode causar disfunção do sistema imunológico, sendo esse quadro agravado quando há associação dessa substância com o álcool. Há também um curioso, porém significativo, ranger de dentes que pode ocorrer nos usuários da MDMA. Esse quadro é mais acentuado nos dentes posteriores e pode inclusive persistir após o uso da droga.

As pessoas que usam o êxtase com freqüência podem começar a apresentar problemas no fígado, como diminuição da capacidade de o fígado funcionar, e ficar com a pele amarelada (icterícia). Problemas cognitivos (aprendizagem, memória, atenção) podem surgir com o uso repetido por período prolongado.

O êxtase também pode desencadear problemas psiquiátricos, como quadros esquizofreniformes (formas de loucura), pânico (estados de alerta intenso, com medo e agitação) e depressão. Esses problemas têm maior ou menor probabilidade de ocorrer, dependendo das características da pessoa, do momento de sua vida, da freqüência e do contexto de uso.

Consumo no Brasil
Embora ainda tenham sido realizados poucos estudos sobre a situação brasileira, existem indícios de uma popularização do uso recreativo da droga em alguns segmentos da população, especialmente em algumas capitais brasileiras.

No entanto, o consumo de êxtase parece estar principalmente associado à música eletrônica e a um contexto de festa e dança, e mais restrito aos jovens de classes sociais privilegiadas (alta e média-alta).

Com o aumento do consumo, tem crescido também o número de apreensões da droga pela polícia, bem como os registros de mortes associadas ao consumo de êxtase no Brasil.

Fonte: http://www.denarc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=37