sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uso do Extase no Brasil


No Brasil, no início dos anos 90 começaram a chegar às primeiras remessas consideráveis de êxtase vindas da Europa. A partir daí, tem crescido o número de usuários, bem como a importância dada pelos meios de comunicação ao assunto.

Composição dos comprimidos de êxtase
O êxtase é mais comercializado na forma de comprimido, podendo ainda ser encontrado na forma de cápsula ou em pó. Diversos outros nomes populares também vêm sendo utilizados, como MDMA, A, E, I X, XTC e ADAM.
Fonte:http://saojoaquimonline.com.br/ecstasy-ajuda-tratamento-de-vitimas-de-trauma


Uma questão que merece atenção é a pureza e a composição dos comprimidos. Ao longo dos anos, o êxtase teve acrescida a sua composição uma série de substâncias. Um comprimido dessa droga pode conter quantidades variáveis de MDMA, além de poder incluir outras substâncias, como MDA, MDEA, metanfetamina, anfetamina, cafeína, efedrina e LSD.

Características Gerais da MDMA

A MDMA é uma droga classificada como perturbadora que tem atividade estimulante e alucinogênica (embora muito menos intensa quando comparada à maioria das drogas alucinógenas). O uso recreativo da droga geralmente é feito com um ou dois comprimidos, ou seja, doses que variam de 75 a 150mg, podendo haver doses subseqüentes horas após o uso. Seus efeitos podem durar até 8 horas. Logo após a ingestão, a MDMA distribui-se amplamente pelo organismo, chegando ao cérebro. Sua metabolização é realizada principalmente no fígado e sua eliminação ocorre através da urina, sendo concluída após aproximadamente dois dias.

Efeitos físicos e psíquicos Efeitos agudos
A droga apresenta efeitos semelhantes aos estimulantes do sistema nervoso central (agitação), bem como efeitos perturbadores (mudança da percepção da realidade). Seus efeitos mais marcantes são a sensação de melhora nas relações entre as pessoas, o desejo de se comunicar, melhora na percepção musical e aumento da percepção das cores. À semelhança de outras drogas psicotrópicas, os efeitos do êxtase dependem do local e do que acontece no momento do uso. O ambiente mais comum para o consumo é o de clubes noturnos e em raves, cujo cenário é enriquecido com jogos de luzes e música eletrônica. Além disso, a MDMA faz com que as pessoas consigam se perceber melhor e a gostar mais de si mesmas.
Fonte: http://www.colegiowr.com.br/blog/post.php?id=13

O êxtase causa, também, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, aceleração do batimento cardíaco, aumento da temperatura do corpo (hipertermia), rangido de dentes e aumento na secreção do hormônio antidiurético.

Efeitos residuais
Efeitos residuais são aqueles que perduram dias após o uso de uma droga. Muitos usuários relatam ter um episódio depressivo nos dias após o uso do êxtase, o que é chamada de depressão de meio de semana. Fadiga e insônia também são comuns.

Principais complicações decorrentes do uso
O uso de êxtase é geralmente seguido de um grande esforço físico, devido a uma prática vigorosa da dança. Essa associação (esforço físico e êxtase) tende a aumentar consideravelmente a temperatura, que pode atingir mais de 42ºC e, inclusive, ser mortal.

Uma das complicações mais curiosas, no entanto, é a da intoxicação por água. Com o aumento da temperatura, a ingestão de água torna-se uma necessidade. Mas, quando isso acontece de forma excessiva, a água pode começar a se acumular no organismo, uma vez que o êxtase também dificulta a eliminação dos líquidos do corpo (aumenta a liberação do hormônio antidiurético). Dessa forma, a ingestão excessiva de água pode se tornar perigosa, inclusive fatal.

O êxtase também pode causar disfunção do sistema imunológico, sendo esse quadro agravado quando há associação dessa substância com o álcool. Há também um curioso, porém significativo, ranger de dentes que pode ocorrer nos usuários da MDMA. Esse quadro é mais acentuado nos dentes posteriores e pode inclusive persistir após o uso da droga.

As pessoas que usam o êxtase com freqüência podem começar a apresentar problemas no fígado, como diminuição da capacidade de o fígado funcionar, e ficar com a pele amarelada (icterícia). Problemas cognitivos (aprendizagem, memória, atenção) podem surgir com o uso repetido por período prolongado.

O êxtase também pode desencadear problemas psiquiátricos, como quadros esquizofreniformes (formas de loucura), pânico (estados de alerta intenso, com medo e agitação) e depressão. Esses problemas têm maior ou menor probabilidade de ocorrer, dependendo das características da pessoa, do momento de sua vida, da freqüência e do contexto de uso.

Consumo no Brasil
Embora ainda tenham sido realizados poucos estudos sobre a situação brasileira, existem indícios de uma popularização do uso recreativo da droga em alguns segmentos da população, especialmente em algumas capitais brasileiras.

No entanto, o consumo de êxtase parece estar principalmente associado à música eletrônica e a um contexto de festa e dança, e mais restrito aos jovens de classes sociais privilegiadas (alta e média-alta).

Com o aumento do consumo, tem crescido também o número de apreensões da droga pela polícia, bem como os registros de mortes associadas ao consumo de êxtase no Brasil.

Fonte: http://www.denarc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=37

ANVISA quer banir venda de emagrecedores no Brasil

A ANVISA quer proibir o consumo e venda no Brasil da sibutramina e de outros inibidores de apetite derivados das anfetaminas.
A avaliação da Câmara Técnica de Medicamentos da ANVISA é que o risco potencial à saúde desses produtos supera os benefícios.
No caso da sibutramina, a manutenção da perda de peso a longo prazo seria difícil e não compensaria os possíveis danos ao sistema cardiovascular. Já os anfetamínicos trariam riscos pulmonares e ao sistema nervoso central.
Em nota, a ANVISA informa que os inibidores de apetite que contêm sibutramina e os anorexígenos anfetamínicos já foram banidos em diversos países desenvolvidos por serem considerados medicamentos obsoletos e de elevado risco para o paciente.



Por um lado, a sibutramina/anfetamina pode trazer diversos riscos para a saúde. Por outro, e os pacientes que não conseguem perder peso com o tratamento clínico convencional???

Nem todos os profissionais na área da saúde concordam com essa proibição. Eles ponderam que a decisão da Anvisa pode deixar os pacientes sem opção de tratamento, já que o controle da fome e da saciedade ocorre no cérebro.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quais os efeitos do álcool ingerido com antibióticos e anti-inflamatórios?



O álcool é comumente associado a outras drogas.
uma dessas associaçoes é o uso de antibióticos e anti-inflamatórios essa ingestão diminui a eficácia dos mesmos no organismo. Com o consumo continuado de álcool, o processo de metabolização dos medicamentos é acelerado. Ocorre, assim, um aumento da eliminação dos medicamentos que por conseguinte permanecem menos tempo no organismo. Alguns medicamentos, como os antiinflamatórios, agridem o estômago e as bebidas alcoólicas podem potencializar esse efeito.

Referência: http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_140.htm